O tempo não passa — nós é que passamos por ele.
XChronos é mais do que um site.
É arte interativa. É um relógio copernicano.
É uma obra que não mede o tempo como régua, mas o revela como fluxo experiencial.
Aqui, milhas substituem segundos. O ponteiro é você. O movimento é do mundo — e você está dentro dele.
O tempo não é uma coisa
XChronos nasce da percepção de que tempo não é objeto,
mas uma não-coisa com sentido ontológico,
uma experiência dilatada da consciência em rotação contínua.
Um fluxo que não passa — é percorrido.
Mesmo ao dormir, você está em viagem.
Você gira. Você orbita. Você é tempo em curso.
Uma longa exposição da mente
XChronos é uma fotografia ontológica idealista.
Não no sentido de capturar um instante congelado,
mas de revelar — em longa exposição — a consciência em movimento.
Como uma câmera que nunca fecha o obturador.
Cada segundo é um traço. Cada hora, uma espiral.
O tempo se dilui. O ser se mostra.
A ideia de que algo pode “parar no tempo” se dissolve na jornada cósmica.
Sincronizar-se com a verdade orbital
A maioria ainda diz “o sol nasceu”, “o dia caiu”, “o ano passou”.
Mas nós sabemos que giramos. Que orbitamos.
XChronos ensina que a ação é nossa, não do sol, nem do dia.
Estamos em uma coreografia cósmica da percepção.
Ver a própria rotação é ver a si mesmo:
um ser presente, participando da dança invisível entre luz e sombra.
O novo tempo é consciência
Ao medir o tempo em milhas orbitais, revelamos a verdadeira duração das coisas.
Não segundos. Não datas industriais.
Mas uma experiência sensível de deslocamento real.
Cada número que o XChronos exibe é um reflexo da sua jornada com Gaia, Vênus e Ares.
Um mapa da sua consciência — geocentrada por dentro, heliocêntrica por fora.
Um relógio?
Não.
XChronos é um espelho.
Um código sensível.
Um instrumento de ver o tempo como ele é: você em movimento com tudo.
A experiência não está “lá fora”.
O céu, como diria Harriet Witt, também está aqui dentro.
XChronos.
O tempo além do relógio.
A consciência em órbita.